sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Ana Maria Krein

Vocacional Dança – o começo OU vontade X realidade OU O FURADOR DE ONDAS
Ana Maria Krein
Vocacional Dança

                                                                                                                                            
O COMEÇO REAL:
- conhecer o lugar, as pessoas, o funcionamento
(em continuação - que não respeita o tempo cronológico)

O COMEÇO IMAGINÁRIO:
- começar algo do zero.

sol nulo dos dias vãos. Lua nula das noites vãs.
Eis que atingi o ponto NADIR
Se as coisas nos reduzem a
ZERO
é daí do
ZERO
que temos que partir.

O COMEÇO REAL:
- o zero não existe.
O COMEÇO REAL PERMEADO POR IMAGINÁRIOS (Programa Vocacional e as Ondas)

(se o zero não existe)
- É como chegar em uma praia e o mar está no fluxo das suas ondas e correntezas,
a onda puxa... o mar puxa...
Fusão do corpo físico com a massa física da onda...
Passar da arrebentação...
Surto do corpo coletivo...
Pós, fumos, espumas flutuantes

Como entrar nesse mar? o que fazer?
Bater de frente, nadar contra a corrente, se perder em alto mar, furar as ondas...........................
............................................................................................................................................................................................se deixar ir com a areia para dentro do mar para depois voltar com ele procurando outros alcances.
Variações ao sabor dos ventos,
formas mudáveis,
fendas, falhas, fagulhas...

 Entrar, para depois ir junto. Ir junto não para ser levado pela onda, o que também acontece, mas para com ela provocar um impulso maior.

JUNTO
MAIS OU MENOS
AS VEZES MAIS A FRENTE
ALGUMAS VEZES MAIS ATRAS
CONTIDIANAMENTE NAS TENTATIVAS DO LADO A LADO                                     
MAS JUNTO

Dentro dos desvios,
mar manso sereno
provoca tempestades
no copo d’água cheio de conversa fiada e fuxico

Conversa fiada e fuxico é o que não falta. Bordas transbordantes.

Pelas ondas sabem-se os mares
Lambem-se as margens.

De volta ao:
mar manso sereno,
tal qual um eco invertido
ou um tubo cavado na concavidade da onda monstra:
eis o saca-rolha

Artista-orientador:
NADAR                       EM CIMA
QUAL              ONDA
EM CIMA
DO CASCO
DO MAR

Procuram-se impulsos!


Poesias em negrito:
Seleção de trechos dos seguintes poemas de Waly Salomão:
Sala Sunyata
Imagem da Onda
Mar manso sereno
Dia da Criação
Livro: Poesia Total Waly Salomão. Companhia das Letras 2014.


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