O PROCESSO CRIATIVO EMANCIPATÓRIO DE PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL NO PROGRAMA VOCACIONAL PARA CONSTRUÇÃO DE UM EXERCÍCIO (PENSAMENTO) CRIATIVO
O
PROCESSO CRIATIVO EMANCIPATÓRIO DE PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL NO PROGRAMA
VOCACIONAL PARA CONSTRUÇÃO DE UM EXERCÍCIO (PENSAMENTO) CRIATIVO
Urubatan Miranda
da Silva
Artista
Orientador
Vocacional Dança
Vocacional Dança
O
trabalho que venho desenvolvendo no Programa Vocacional é parte continuada de
algumas inquietações que vem me acompanhando durante algum tempo, que visam
utilizar a dança como instrumento no processo de formação de professores da
Rede de Ensino do Estado de São Paulo. A possibilidade de nos últimos meses ter
me dedicado a esse trabalho, visto a grande dificuldade de formação de turmas
de vocacionados no CEU PAZ, onde atuo, tive a possibilidade de aprofundar tal pesquisa
com um grupo de professores da Escola Municipal de Ensino Infantil (EMEI).
Refletindo
sobre o processo emancipatório criativo que está presente no programa
vocacional, buscamos proposições nas fronteiras entre a dança e as artes
visuais, já que também sou professor e leciono na rede, pois assim como os
colegas educadores tenho as mesmas dificuldades no que se refere à
infraestrutura e organização de espaços na escola, que possibilitem não só o
trabalho em dança, mas também as artes visuais. A partir desse processo, estabelecemos
estratégias para que o desempenho dos professores aprendentes, fosse
satisfatório, já que o os nossos encontros são quinzenais. Desta forma, escolhemos
caminhos diferentes para que pudéssemos abarcar neste processo várias
possibilidades que viessem dos corpos dos educadores tendo como viés a produção
imagética.
Inicialmente
nos deparamos com a grande problemática de educadores extremamente cansados e
com o velho discurso sobre a dança que não ocorre nas escolas e de que não era
necessário nenhum aprendizado nessa linguagem, já que este grupo especificamente
trabalha com alunos do ensino fundamental I (1° ao 5° ano). Percebemos que
teríamos grande dificuldade em acessar essas professoras devido à grande resistência
apresentada por elas, tentando fazer com que mergulhassem em uma nova etapa de
suas vidas, e que esta poderia auxiliar muito na demanda existente na escola. Diante
desse novo ponto que parecia ser crítico, pensamos em duas perguntas que pudessem
responder ou pelo menos dar um novo norte para este trabalho e assim sanar
algumas de nossas expectativas.
1-
Como responder a questões relacionadas à
linguagem dança que é tão importante e está tão presente nos currículos das escolas,
e fazer com que esses professores entendessem isso de maneira criativa?
2-
Como fomentar o processo criativo de
maneira a “tocar” esses educadores para o campo das artes, em especial na
linguagem dança?
3-
Como trazer o processo criativo
emancipatório presente no Programa Vocacional em dança em contraponto com os
PCN`s?
Diante
dessas interrogativas começamos a buscar informações teóricas nos PCN´s e LDB,
para reflexão de cada inicio de aula, que na escola chamamos de rotina, e a
partir disso construir um processo criativo, que fosse permeado pelas sensações
e inquietações de todo o grupo. Em conjunto com todas essas informações e
observando os educadores a cada aula, construímos um diário de bordo, que
possibilitou a construção de procedimentos e de uma pequena célula coreográfica
com os educadores envolvidos.
Mesmo
com poucos encontros com esses educadores, foi o suficiente para construir um
novo plano de aula para o próximo ano, e organizar uma metodologia em dança, que
irá trazer para o nosso grupo de pesquisa, mais três grupos de professores do
Centro de Educação Unificado (CEU PAZ), do CEI, EMEI EMEF.
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