sexta-feira, 21 de novembro de 2014

O PROCESSO CRIATIVO EMANCIPATÓRIO DE PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL NO PROGRAMA VOCACIONAL PARA CONSTRUÇÃO DE UM EXERCÍCIO (PENSAMENTO) CRIATIVO

O PROCESSO CRIATIVO EMANCIPATÓRIO DE PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL NO PROGRAMA VOCACIONAL PARA CONSTRUÇÃO DE UM EXERCÍCIO (PENSAMENTO) CRIATIVO

Urubatan Miranda da Silva
Artista Orientador
Vocacional Dança


O trabalho que venho desenvolvendo no Programa Vocacional é parte continuada de algumas inquietações que vem me acompanhando durante algum tempo, que visam utilizar a dança como instrumento no processo de formação de professores da Rede de Ensino do Estado de São Paulo. A possibilidade de nos últimos meses ter me dedicado a esse trabalho, visto a grande dificuldade de formação de turmas de vocacionados no CEU PAZ, onde atuo, tive a possibilidade de aprofundar tal pesquisa com um grupo de professores da Escola Municipal de Ensino Infantil (EMEI).
Refletindo sobre o processo emancipatório criativo que está presente no programa vocacional, buscamos proposições nas fronteiras entre a dança e as artes visuais, já que também sou professor e leciono na rede, pois assim como os colegas educadores tenho as mesmas dificuldades no que se refere à infraestrutura e organização de espaços na escola, que possibilitem não só o trabalho em dança, mas também as artes visuais. A partir desse processo, estabelecemos estratégias para que o desempenho dos professores aprendentes, fosse satisfatório, já que o os nossos encontros são quinzenais. Desta forma, escolhemos caminhos diferentes para que pudéssemos abarcar neste processo várias possibilidades que viessem dos corpos dos educadores tendo como viés a produção imagética.
Inicialmente nos deparamos com a grande problemática de educadores extremamente cansados e com o velho discurso sobre a dança que não ocorre nas escolas e de que não era necessário nenhum aprendizado nessa linguagem, já que este grupo especificamente trabalha com alunos do ensino fundamental I (1° ao 5° ano). Percebemos que teríamos grande dificuldade em acessar essas professoras devido à grande resistência apresentada por elas, tentando fazer com que mergulhassem em uma nova etapa de suas vidas, e que esta poderia auxiliar muito na demanda existente na escola. Diante desse novo ponto que parecia ser crítico, pensamos em duas perguntas que pudessem responder ou pelo menos dar um novo norte para este trabalho e assim sanar algumas de nossas expectativas.
1-      Como responder a questões relacionadas à linguagem dança que é tão importante e está tão presente nos currículos das escolas, e fazer com que esses professores entendessem isso de maneira criativa?
2-      Como fomentar o processo criativo de maneira a “tocar” esses educadores para o campo das artes, em especial na linguagem dança?
3-      Como trazer o processo criativo emancipatório presente no Programa Vocacional em dança em contraponto com os PCN`s?
Diante dessas interrogativas começamos a buscar informações teóricas nos PCN´s e LDB, para reflexão de cada inicio de aula, que na escola chamamos de rotina, e a partir disso construir um processo criativo, que fosse permeado pelas sensações e inquietações de todo o grupo. Em conjunto com todas essas informações e observando os educadores a cada aula, construímos um diário de bordo, que possibilitou a construção de procedimentos e de uma pequena célula coreográfica com os educadores envolvidos.
Mesmo com poucos encontros com esses educadores, foi o suficiente para construir um novo plano de aula para o próximo ano, e organizar uma metodologia em dança, que irá trazer para o nosso grupo de pesquisa, mais três grupos de professores do Centro de Educação Unificado (CEU PAZ), do CEI, EMEI EMEF.










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