domingo, 23 de novembro de 2014

Transdução, Contágio e Manifestação

Transdução, Contágio e Manifestação

Uma perspectiva de construção de sentidos à partir de uma ação cultural

Artista Orientador: Hercules Morais

LINGUAGEM: TEATRO 
EQUIPAMENTO: CEU CASABLANCA - SUL 2




As palavras que se seguem fazem parte de um conjunto de construção multifacetada de experiências artísticas promovidas pela equipe e em orientações individuais que agora são convidadas a tomarem forma e ou, contexto em escritos à partir de Ação Cultural, intitulada: “Vida: Realidade ou, Ficção?”, ocorrida no dia 19/10/2014, Equipe Sul 2, coordenada por Paulo Fabiano e formada pelos artistas-orientadores: Andressa Ferrarezi (CEU Vila do Sol), Fernanda Faria (CEU Capão Redondo), Hercules Morais (CEU Casablanca), Luiza Romão (CEU Campo Limpo) e Naloana Lima (CEU Feitiço da Vila).



“...arrancar da existência a vida
                                                                                                                                                             (Antonin Artaud)
               
É preciso sempre ampliar a esfera de presença do ser
(Montesquieu)


Podemos refletir que, na vida, o ser experimenta compor novas personagens ao longo de suas histórias. Assim como na arte no que tange o fazer teatral, no qual experimenta-se em ensaios, vestes, roupagens, na tentativa de romper os limites do corpo e agenciar outras maneiras de existir. Nesse sentido, a personagem formatada é apenas uma consequência, um produto transitório da experimentação. Isso pode ser alterado a qualquer momento. Ou, ainda, o individuo é somente resultado, tal qual uma fase de todo um movimento de individuação da vida e suas querências. Assim se experiência o mundo enquanto processo, e não somente como uma forma acabada. Uma personagem criada, ou um ser individuado não traz a garantia de permanência, porém implica a potência da instabilidade, numa composição de forças diversas em movimento de expansão. O corpo em criação, ou o ser na vida, pode se deliciar com seus inúmeros desdobramentos (Pelbart, 2008).

Neste processo que procurarei chamar de Transdução[1] um corpo torna-se outro a medida que se apropria de uma experiência estética e cria sentido para que esta se manifeste a partir de sua sensibilidade, gerando um trânsito de contágio e um campo energético que se emana e é transferido para outrem em um processo comunicacional complexo que pode tornar o fazer artístico uma experiência de alteridade. Uma recriação de si mesmo e novos corpos possíveis fluidos no suor do Tempo e de um espaço de Outridade ou imaginal.
Quem tece o corpo do artista? Quem manipula seus intentos e vontades? Como pode um processo de construção de impermanências e imaterialidades suscitar uma reverberação tão densa e profunda que possibilita um novo acesso a experiência de significação da própria realidade? O que o corpo-veiculo pode mobilizar em outro à medida que cria condições para ser transito de uma relação espaço-temporal de pura transcendência e fruição?


                                        
“Respirar, sentir na respiração, ENERGIA, calor corporal, grito, calor Mental, MEDO, suor, sangue, Dor, LEVEZA, equilíbrio, funambulando e deambulando de para , encontrei e me encaixei ,busquei no vermelho, o quente, a vontade de me erguer mesmo não conseguindo, Senti um tango interno, que me levava conduzia, quis mascarar, queimar, arder, e me deixei... Fluir... E fluindo... fui vista por outros olhos, eles me seguiam, os segui também, a dança do vestido toca minhas mãos, mãos giram, gira, girando, fluindo a despedida rápida e saudosa. Olham-me na janela, meus olhos fogem não me sinto atraída, o suor escorre em meu rosto, meu corpo busca o atravessar da alma de quem me olha pela janela, na corda quero me agarrar, mais ela me agarra, e me roda, a outra vida ali, que busca algo, me atiro me arrasto tipo um voo à liberdade, e um grito do tombo da realidade... Em sintonia sento-me a cadeira a noiva vem me seguindo pelo olhar, passa por mim, me agarro ao seu véu nuvem, há detalhes, branco, flores, seda, pétalas, camadas, perolas costuradas, postura, uma classe, espartilho torturado, arruma, ajeita, e bordando ficará linda no final.”
(Talita Guidio – Artista-Vocacionada)
           

O artista trabalha com pequenas percepções, estas estão no domínio das impressões sutis, isto é das sensações ínfimas ou imperceptíveis. Dessa maneira a comunicação artística pode ser um fenômeno não-consciente, de osmose, ou seja, ela se caracteriza por ser um processo de limiar. Poderiamos conforme propomos em nossa ação cultural chamar tal fenômeno de “Vida: Realidade ou, Ficção?”, o que são os ativadores plenos de realidade que pode o sujeito experimentar em uma vida? Seriam os pressupostos imperene que o fazer do artista sempre transeunte de uma residência de fronteira poderia questionar? Lamina afiada da faixa tênue que separa e sobrepõe consciência e inconsciência. Na criação e na participação-percepcao do sujeito-personagem, ela tenta comunicar-se de múltiplos modos com o outro, por meio da consciência e da linguagem, ou através de processos microscópicos, que permitem a conexão com a diferença que provém do mundo.
            Em que consiste a experiência da obra de arte nesta perspectiva de transdução?
            Neste corpo que é agente de retroalimentação no campo da ativação estética, o corpo que atua, pode ir além das macro-percepções e se deixar levar pelas forças do inconsciente. Ao experimentar-se em novas praticas, transduzindo a experiência poética da obra em si mesmo, o artista produz desvios e rupturas a modos anteriores e provoca outras resoluções, no alargamento de seus movimentos, as sensações ínfimas podem invadir o criador-criatura que já não mais necessita dividir realidade e ficção e apenas experiência neste novo-corpo-ação uma possibilidade outra de (re)exisitir. O seu desfecho recoloca o turbilhão em movimento, multiplica a vertigem das versões, exalta as dobras que não cessam de novamente se flexionar. A atual configuração pode, então, projetar-se em abismo, além de produzir reviravoltas que inviabilizam qualquer chão. A própria percepção espaço-temporal é convidada a outras maneiras de experimentar seu corpo, o sujeito imbricado neste processo vivencia o tempo como constructo do imaginário, nenhuma relação externa lhe permite acesso a uma cronologia da vida cotidiana, o que se oportuniza aqui é justamente uma nova maneira de experimentar o tempo e a própria realidade.



Lembro-me de ao final do encontro um artista-vocacionado referir-se a vivência como uma “cápsula”. Em palavras similares “vocês nos colocaram numa capsula do tempo!”, tal perspectiva é altamente relevante, pois propõe justamente a subversão de qualquer grau de realidade ordinário e expõe o fazer artístico a uma vivencia de temporalidade que se relaciona ao suprassensível, que revela ao sujeito imbricado na experiência que o próprio fazer artístico acessado pela experiência do imaginário proporciona uma ressignificação do que são os fatores externos que regem sua percepção, por exemplo: o Tempo. Tais relações estão implícitas na intersubjetividade, nas maneiras de fruição da experiência existencial do sujeito, e partilha do sensível que tange uma obra ou material estético, que podem ser o cerne dos processos de criação, manutenção e transformação de possibilidades e limites. Nestas palavras, para sermos o que somos, para tentarmos ser o que desejamos e ainda não somos, não fomos ou nunca seremos, mas nem sempre sabemos; neste imbricamento dos processos de encontro artista-orientador e artista-vocacionado que partilham a experiência e construção de sentidos, que no cerne dos processos de vir a ser outros tantos no estar com os outros, conosco mesmos, ou com os vários que há em nós, crendo ou não que isto seja possível.

“Minha Vida! Realidade ou ficção? Acredito que minha vida é muito mais real do que imagino, a ficção que passa diante dos meus olhos acrescenta para o meu acontecer, o meu agir e meu existir. Tive contato com obras que preencheram minha visão, e em um segundo momento invadiram meu corpo, e nessa situação fui convidada a sentir.
Não posso ignorar a presença e energia das pessoas que estava comigo, mas o tempo todo fiquei só e acompanhada ao mesmo tempo tempo, no próprio mundo, que desvendei várias coisas, e só nesse momento sei o quanto é precioso, valioso e importante tudo que aconteceu até o meu agora. O Futuro é tão distante, o presente tão próximo, e o passado... Olha só viramos poeiras no tempo, a pessoa que era meu corpo, minha mente, minha alma não são mais as mesmas, e o engraçado é que daqui algum tempo, essas minhas palavras também se tornarão poeiras nesse tempo de nós.
Agora vou sonhar mesmo! Chorar mesmo! E encher, me preencher, não quero ter, ser, fazer, cantar, atuar, dançar... Vou na minha caminhada, juntando poeira, que vai ficar como vestígios; a solução, a frustração, na clareza tudo se resolve e se dissolve.
Encontrei-me ali, presa dentro de um casulo, pude analisar a liberdade à distância. Vieram várias lembranças em minha mente, após uma voz que ouvi bem baixinho, me chamando de menina e dizendo que estava ali, mais presente que nunca, então comecei a chorar, foram lágrimas de alivio, tentava controlar mas não conseguia. Foi um surto que tive, onde vieram a tona sentimentos escondidos. Nas sensações da minha pele; a areia que foi jogada em meus pés, o mel que pude sentir em minha boca, o toque com as flores e folhas. Consigo fazer várias comparações com a minha vida, o amadurecimento e o processo doloroso, que se transformou em liberdade para meu espirito. Talvez um dos objetivos seja me tornar essa borboleta”.


. (Ana Itala  Artista-Vocacionada)



Manifestação e ou, a voz da alteridade eu-outro e ou, nas palavras de Rimbaud: 
“Je est un autre” – “Eu é um outro”


       A experiência de alteridade[2] é parte constitutiva do próprio fazer artístico e da participação do ser no mundo, uma importância de diversidade e do patrimônio intangível que tecem as relações e processos de significação do corpo-próprio sempre em relação e constante refração do eu e do outro. Ser capaz de perceber experimentar e entender a alteridade em suas diferenças torna-se condição prévia para estar disposto a chegar a conhecer pessoas e culturas, o outro e a si mesmo. Os indivíduos não são entidades unificadas, são feitos de muitos componentes contraditórios que são fragmentados, e, cada um por seu lado, têm desejos de ação. Rimbaud encontrou palavras que definem bem este estado de ser: “Je est un autre”. Com esta frase chegamos à conclusão de que o ego não é o senhor da casa. Eliminando as mais flagrantes contradições, o ego trata uma e outra vez de conseguir sua liberdade, mas é uma e outra vez limitado pelos impulsos heterogêneos e as disposições normativas. A inclusão de partes excluídas de nossa própria personalidade na percepção de nós mesmos é uma condição prévia para tratar e aceitar o outro, externo a nós. Assim, a atenção concentra-se repetidamente na outridade excluída e não aceita, que é contrária às normas da sociedade e ao individuo, uma outridade que está ligada ao corpo e à natureza e que resiste a ser representada por meio da linguagem e do pensamento.

“É muito louco pensar que através de outra pessoa nós consigamos estar tão íntimos de nós mesmos. Que ao ouvir outra pessoa, mas um ouvir como um carinho, apenas ouvir, deixar que a outra pessoa fale tudo que quiser, que esse ato de ouvir o outro na verdade estamos ouvindo a nós mesmos. Só assim, tive a chance de me ouvir, de ouvir todos os “Romarios” que me habitam, é como se o outro fosse uma extensão de mim, eu o sinto e com isso me sinto também.
As coisas não são mais do jeito que eram. Não vejo o mundo mais da mesma forma, não vejo as pessoas como via antes, eu as sinto de uma forma diferente, tudo mudou. Vejo pessoas cubistas. Essa polissemia grita pra mim agora, não como uma escolha, mas como um assalto. Mesmo assim hoje eu poderia passar horas ouvindo e observando as pessoas, imaginando seus diversos e fascinantes universos, enquanto me consumo em conflitos incessantes dentro de mim. Passei a gostar destes conflitos, desta sensação de apocalipse interno, isso é saudável.
O processo é difícil, doloroso. Atravesso círculos de medo. Mergulho em mim, em rios obscuros, mergulho e vasculho em minha mente, minhas memórias, meus medos, bloqueios. Há monstros. Há resistência. Danço nos salões de insanidade. Vago por terreno difícil. Vejo teias com fios emaranhados.
“Aprendi que o tempo é o nosso bem de maior grandeza, que a justa medida do tempo da a justa natureza das coisas.” 
Eu nunca tinha dançado comigo mesmo e pra mim.”

(Romário Rocha Artista-Vocacionado)

Os sujeitos se constituem como tais nas ações interativas, formando sua consciência no processo de interiorização de discursos preexistentes, atualizados nas continuas e permanentes interlocuções de que vão participando. A história vivida é o resultado de um projeto que é fornecido pela coexistência com os outros (Merleau-Ponty, 1999).

“Paramos diante do estranho para ouvi-lo. Reconhecemos o que nos chega, não necessariamente como nosso, mas que poderia ser. Essa incerteza quanto a nossa presença no mundo permite que nos aproximemos de tal modo da vida do outro que já não possamos friamente separá-la da nossa.
Ao ficarmos diante da história de um ser humano, consentimos antes de tudo para que a vida se faça; olhamos em seus olhos e deixamos que as memórias, imagens passem ‘entre vistas’. É um momento de apoteose, desses de que a vida é feita e para os quais é preciso que existamos.
Talvez passemos cada um de nós nossas vidas em nossos caminho individuais, buscando entender o todo ou mesmo já desesperançados de achar respostas, quando, como num encontro de notas alta e baixa, criamos um movimento harmônico: notas tão distintas e distantes se encontram e percebem estarem dentro de uma malha maior, um pano não-plano em que as regras aprendidas em vida não necessariamente funcionam ou são precisas, pois sentimos que somos parte de uma obra grandiosa em que nossos corpos tão simples propagam ondas sonoras, cada uma em seu tom, umas de tão mínima frequência, pianinhos, outras quase estrondos, metais pesados – tudo para que se forme o grande coro consonante, de movimentos ora uníssonos ora dissonantes, que seguem-se numa ordem própria e nos levam sempre adiante, a um espaço e tempo desconhecidos que, para que se mantenha a ordem, não nos cabe saber”.

(Renier Vasconcelos Artista-Vocacionado 2013)

Um ano depois amparado pela experiência no corpo de construção da “personagem” o mesmo artista reflete sobre seu próprio:

Gostaria de compartilhar minha experiência com o meu texto, com a minha personagem; uma experiência da criação/entendimento da  pessoa/personagem.
É certo que para entendermos um indivíduo da maneira mais próxima do que chamemos verdadeira, é preciso nos confundirmos com ele, num momento de experiência. Por isso, acredito que não havia ainda tido este entendimento, mesmo que não total, da minha entrevistada desde que houve o encontro. De uma certa forma, entendi a situação intelectualmente, sabia que se tratava de uma existência muito delicada. Mas a oportunidade, ou disponibilidade de aproximar-me dela não houve, e por vezes deixei que se confundisse a mulher que um pouco conheci com o que se esperava que ela, imersa na superficialidade, fosse.
Mas eis que houve a ocasião. E em reconhecimento, cada palavra de seu discurso saía-me tirando dor. Em poucos segundos, em meio a uma rua movimentada, uma obra em construção, o monumento dos Correios, São Paulo, seus olhos já molhados. A emoção só esperava que fosse chamada, e então se mostra na palavras-desculpas: é normal, é normal; há de ser, pois se não for... – se não fosse; é normal. Uma mulher, e seus filhos.
Agora, dou expressão ao seu grito surdo de denúncia e socorro.
Simbolicamente, a salvo. A salva, a Arte. 

(Renier Vasconcelos[3] Artista-Vocacionado 2014)

            Para ver as coisas como o outro as vê, deve-se desenvolver um pensamento heterológico, ou seja, interromper a percepção de mim mesmo e ver as coisas do ponto de vista do outro, e dos outros que residem e pedem passagem em mim. Algo primordial é a relação entre o que nos é conhecido e o “estrangeiro”, a relação entre conhecimento e ignorância, certeza e incerteza. Processos de destradicionalizar e individualizar vidas, diferenciação e globalização, fazem com que muito de nossa vida diária, que por um lado se pressupõe, seja colocado em duvida, pedindo mais reflexão e decisão individual (Wulf. 2013).
A melhor chave para ter uma atitude aberta para o outro talvez seja estar consciente da própria identidade em transformação e constante reformulação. O confronto com outras possibilidades, com o outro em nossa própria cultura e com o estrangeiro em nossa própria pessoa, nos ensina a perceber e a pensar do ponto de vista dos outros. A mudança de perspectiva evitaria que reduzíssemos sem pensar o “estrangeiro” ao que nos é próprio. Nesta perspectiva o que seria um jovem defrontar-se com um outro que torna-se estrangeiro dentro de seu próprio corpo?:


“A vida é feita de fantasia. O objetivo da arte é juntar toda essa fantasia, e torná-la realidade.
Todos os dias passam por mim, mas alguns me deixam com hematomas. Manchas azuis que doem por dias e quando curam, são lembranças. Eles me marcam, se tornam vida, e após a mim se tornam minhas memórias. Eu não sou um homem, sou experiências, me torno o que sou e sou o que fui e o que não serei. Sou saudade. Sou um homem que sofreu a perda de todas as possibilidades, sou quem perdeu os sonhos, que teme a realidade. Quando me dilato sou um só, mas encubro todos, sinto a dor de todos, sou Renata.
Meu corpo corrompia minha alma, mas em uma revanche de vergonha, minha alma corrompeu meu corpo. E eu voei, fui para mim o que nunca fui para ninguém, fui para meu encontro e ao me ver, chorei. Dentro de mim há todos os sentimentos, como há dentro de você pedaços de mim e dentro de mim, você. Ouço seu choro, sinto sua cor, não te sinto, mas estou contigo em todos seus momentos de luta. Não sei como é estar preso dentro de si mesmo, mas ouço seus pensamentos, sinto o cheiro das suas mágoas.
Esta água salgada que queima minha pele é saudade. Minhas moléculas se chocavam e se afastavam. Eu te sinto vibrar e transbordar palavras, estas que escorriam pelo meu rosto, que mancharam minha pele, essas que você nunca me disse e talvez nunca tenha dito a alguém, mas sei que você é elas e elas são você em sua maior plenitude, mesmo que nunca ditas estavam explodindo por seus olhos  e queimarão todos os que te olharem como é, uma mulher”.

(Elvis Torres[4] Artista-Vocacionado)






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REFERÊNCIAS

ARTAUD, Antonin. O Teatro e seu Duplo. Trad. Teixeira Coelho. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

BLANCHOT, Maurice. A conversa infinita: A palavra plural (Vol. I). Tradução Aurélio Guerra Neto. São Paulo: Escuta, 2010.

_____. A Parte do Fogo. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

_____. O livro por vir. Tradução Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

BOURRIAUD, Nicolas. Estética Relacional. Trad. Denise Bottiman. Martins Fontes, 2011. ISBN 8599102974.

Cadernos de Subjetividade/ Núcleo de Estudos e Pesquisas da Subjetividade do Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Clinica da PUC/SP. São Paulo. Ano VIII, nº13, 2011.

GUSDORF, Georges. Professores para quê? Rio de Janeiro: Martins Fontes, 1995.

MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da Percepção. Trad. Carlos Alberto Ribeiro de Moura. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

_____. Textos escolhidos.; traduções e notas de Marilena de Souza Chauí, Nelson Alfredo Aguilar, Pedro de Souza Moraes. 2 ed. São Paulo: Abril Cultural, 1984.

_____. O Visível e o Invisível. 3a ed. São Paulo: Editora Perspectiva, 1992.

PELBART, Peter Pal. SAADI, Fátima. GARCIA, Silvana (orgs). Elementos para uma cartografia da grupalidade. Próximo Ato: Questões da teatralidade contemporânea.São Paulo: Itaú Cultural, 2008.

_____.  A Vida em Cena. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008.

OIDA, Yoshi. O Ator Invisível. Prefácio Peter Brook. Trad. Marcelo Gomes. São Paulo; Via Lettera, 2007.

TALBOT, Michael. O Universo Holográfico. São Paulo: Editora Best Seller, 1991.

TARKOVSKI, Andrei. Esculpir o tempo. Trad. Jefferson Luiz Camargo. 2° ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998



[1] Transdução: s.f. Física. Transformação de uma energia numa energia de natureza diferente. Biologia. Transferência de material genético de uma célula para outra, realizada por intermédio de um vírus ou de um bacteriófago.
[2] Alteridade é a concepção que parte do pressuposto básico de que todo o homem social interage e interdepende do outro. Assim, como muitos antropólogos e cientistas sociais afirmam, a existência do "eu-individual" só é permitida mediante um contato com o outro (que em uma visão expandida se torna o Outro - a própria sociedade diferente do indivíduo)
[3] Renier Vasconcelos tem 17 anos e construiu seu texto-monólogo em entrevista realizada com uma garota de programa.
[4] Elvis Torres tem 18 anos e construiu seu texto-monólogo em entrevista realizada com uma transexual. 

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