Extremo Sul !!! Artista Orientador: Fernando S.A
Ensaio 2014
Artista Orientador: Fernando S.A
Equipamento: CEU Parelheiros
Coordenador Marcelinho Backspin
Equipe SUL 3
Coordenador Marcelinho Backspin
Equipe SUL 3
Extremo SUL
Este ensaio se baseia em variados fragmentos obtido no
decorrer de 2014, não busca se relacionar por completo, mais evidenciar
pensamentos, inquietações, processos e descontentamentos.
Olhar para frente nunca foi difícil, mais aqui se trata de
Parelheiros, local apelidado extremo sul que traz com sigo um distanciamento
dos demais, mapeamentos na região apontam para a total ausência de estruturas
que possibilite experiências em arte, dança, teatro, artes visuais, musica, etc.
O único equipamento encontra-se em transformação constante, ou luta, pois o
espaço que um dia se fez arte hoje se tornou pólo educacional, não existe
multiuso, ateliê, teatro, sala de dança específica, os espaços não foram
construídos com o propósito de rotatividade para as ações e sim para quem
primeiro o habitar, ali outro não entra.
Como uma estrutura pode não se relacionar com o seu propósito?
Talvez o engenheiro sobre carregado tenha pegado a planta
errada.
Apesar das diversidades no mundo paralelo que criamos, O Vocacional, cada encontro uma experiência
nova de infinitas possibilidades, compartilharem idéias não e tão difícil
quanto no ano que ali se passou, este inicio se renova de forma natural, atravessa o processo e
perceber que não é o fim, mais no percurso
que realmente se proporciona o crescimento.
Aqui me comunico com pessoas que falam variadas línguas,
Street dance, dança de salão, dança do ventre, contemporâneo e ate quem busca
se comunicar futuramente com algo,
quando o orientador compreender que , orientação
de dança e não de contemporâneo ou street dance, por exemplo, tudo se torna
mais fácil.
Nesta mistura percebemos o quanto
corpos podem construir, ocupar, se relacionar em busca de uma nova forma, o
cenário formado por corpos e re-escrito constantemente a partir dos
experimentos.
Talvez a limitação em se articular com outros mundos partem
de nos mesmos, Vocacional busca oferecer uma orientação artística em uma
determinada linguagem (Dança,Musica, Teatro, etc.) e não em um código especifico
(Street dance, Contemporâneo, etc.), construir um elo e se comunicar somente
com o mesmo seria por tanto um erro, conhecer, e manter os mais variados
códigos árduos e complexos, entretanto quem os faz alcançar o mais valioso tesouro
dentre as experiências.
Uma carta/poema endereçado a um
corpo vocacionado, que permiti uma re-leitura utilizando a dança e os demais corpos presentes, gera a interação de todos
participantes no código contemporâneo.
Em vários
momentos, em outro dia apenas uma vocacionada, processo artístico se relaciona
diretamente com o individuo, o que é melhor do que poder falar de si mesma,
nunca foi feita uma pergunta tão difícil. Quem é Thamyres? Naquele corpo não se
manifestava dança somente, musica e canto se fazia presente, não sabia às vezes
basta perguntar, então porque não usar estas vocações, um processo que fale de
você mais não para os outros, como assim? Que faça sim os demais refletirem,
mais que ainda sim sirva para falar quem e a Thamyres, sem personagens criados.
A arte é linda, mas, para você que não se senti inferiorizada por ela, a
competição pode espirar e ainda sim deixar marcas. As lagrimas escorrendo em
seu rosto ao relembrar tal acontecimento deixou claro para mim. No fim de
tudo... processo apresentado, então Thamyres? eu dança, toco e canto minha vida.
Os que pensavam não dançar, aqui
se mostram firmes diante do público,
percebem que tudo o que faziam dês do nascimento era ferramentas para
construir um arranha céu chamado dança.
Danças ritualísticas, expressivas, competitivas, suas formas
de pensar no mundo só importa aquele que a constrói, a arte que se aprende
possibilita ao seu hóspede levá-la onde quiser da forma que quiser limitar-se a
reprodução indica o aborto do artista, isso se a reprodução realmente existir,
uma vez dito que o homem faz a arte e não a arte que faz o homem, o libera do
mais profundo coma, o então artista constrói suas ferramenta e talha sua forma,
em sua perspectiva sem preocupação, pois ali no seu ver, poderá relacionar como
bem entender.
A ocupação de um espaço público nunca se fez tão difícil
qualquer reflexão gerada perde força por não atravessar um determinado grupo de
burocracias, no CEU Parelheiros se quiser ocupar o espaço para, ensaio, aula,
treino, pesquisa deve apresentar o CNPJ do coletivo ou ser representante de
alguma instituição privada, ainda bem que toda a população e os VOCACIONADOS
TEM.
Como?
Parelheiros é literalmente
terra de índio.
As tribos que viviam no território extremista sul, estão
sendo praticamente dizimado durante o processo de colonização gestor cultural, o afastamento de outros
núcleos culturais torna mais complexo o estudo desta civilização, o mapeamento
aponta para grupos de grande potencial cultural artístico mas, os nativos foram expulso das terras que por
direito deveriam ocupar, O CEU.
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