quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Extremo Sul !!! Artista Orientador: Fernando S.A


Ensaio 2014
Artista Orientador: Fernando S.A
Equipamento: CEU Parelheiros
Coordenador Marcelinho Backspin
Equipe SUL 3
                                                                Extremo SUL
Este ensaio se baseia em variados fragmentos obtido no decorrer de 2014, não busca se relacionar por completo, mais evidenciar pensamentos, inquietações, processos e descontentamentos.   

Olhar para frente nunca foi difícil, mais aqui se trata de Parelheiros, local apelidado extremo sul que traz com sigo um distanciamento dos demais, mapeamentos na região apontam para a total ausência de estruturas que possibilite experiências em arte, dança, teatro, artes visuais, musica, etc. O único equipamento encontra-se em transformação constante, ou luta, pois o espaço que um dia se fez arte hoje se tornou pólo educacional, não existe multiuso, ateliê, teatro, sala de dança específica, os espaços não foram construídos com o propósito de rotatividade para as ações e sim para quem primeiro o habitar, ali outro não entra.
Como uma estrutura pode não se relacionar  com o seu propósito?
Talvez o engenheiro sobre carregado tenha pegado a planta errada.
Apesar das diversidades  no mundo paralelo que criamos, O Vocacional, cada encontro uma experiência nova de infinitas possibilidades, compartilharem idéias não e tão difícil quanto no ano que ali se passou, este inicio se renova  de forma natural, atravessa o processo e perceber que não é  o fim, mais no percurso que realmente se proporciona o crescimento.
Aqui me comunico com pessoas que falam variadas línguas, Street dance, dança de salão, dança do ventre, contemporâneo e ate quem busca se comunicar futuramente com  algo, quando o orientador compreender que , orientação de dança e não de contemporâneo ou street dance, por exemplo, tudo se torna mais fácil.
Nesta mistura percebemos o quanto corpos podem construir, ocupar, se relacionar em busca de uma nova forma, o cenário formado por corpos e re-escrito constantemente a partir dos experimentos.
Talvez a limitação em se articular com outros mundos partem de nos mesmos, Vocacional busca oferecer uma orientação artística em uma determinada linguagem (Dança,Musica, Teatro, etc.) e não em um código especifico (Street dance, Contemporâneo, etc.), construir um elo e se comunicar somente com o mesmo seria por tanto um erro, conhecer, e manter os mais variados códigos árduos e complexos, entretanto quem os faz alcançar o mais valioso tesouro dentre as experiências.
Uma carta/poema endereçado a um corpo vocacionado, que permiti uma re-leitura utilizando a dança e os  demais corpos presentes, gera a interação de todos participantes no código contemporâneo.

Em vários momentos, em outro dia apenas uma vocacionada, processo artístico se relaciona diretamente com o individuo, o que é melhor do que poder falar de si mesma, nunca foi feita uma pergunta tão difícil. Quem é Thamyres? Naquele corpo não se manifestava dança somente, musica e canto se fazia presente, não sabia às vezes basta perguntar, então porque não usar estas vocações, um processo que fale de você mais não para os outros, como assim? Que faça sim os demais refletirem, mais que ainda sim sirva para falar quem e a Thamyres, sem personagens criados. A arte é linda, mas, para você que não se senti inferiorizada por ela, a competição pode espirar e ainda sim deixar marcas. As lagrimas escorrendo em seu rosto ao relembrar tal acontecimento deixou claro para mim. No fim de tudo... processo apresentado, então Thamyres?  eu dança, toco e canto minha vida.    
Os que pensavam não dançar, aqui se mostram firmes diante do público,  percebem que tudo o que faziam dês do nascimento era ferramentas para construir um arranha céu chamado dança.     

Danças ritualísticas, expressivas, competitivas, suas formas de pensar no mundo só importa aquele que a constrói, a arte que se aprende possibilita ao seu hóspede levá-la onde quiser da forma que quiser limitar-se a reprodução indica o aborto do artista, isso se a reprodução realmente existir, uma vez dito que o homem faz a arte e não a arte que faz o homem, o libera do mais profundo coma, o então artista constrói suas ferramenta e talha sua forma, em sua perspectiva sem preocupação, pois ali no seu ver, poderá relacionar como bem entender.
A ocupação de um espaço público nunca se fez tão difícil qualquer reflexão gerada perde força por não atravessar um determinado grupo de burocracias, no CEU Parelheiros se quiser ocupar o espaço para, ensaio, aula, treino, pesquisa deve apresentar o CNPJ do coletivo ou ser representante de alguma instituição privada, ainda bem que toda a população e os VOCACIONADOS TEM.
Como?
 Parelheiros é literalmente terra de índio.

As tribos que viviam no território extremista sul, estão sendo praticamente dizimado durante o processo de colonização gestor cultural, o afastamento de outros núcleos culturais torna mais complexo o estudo desta civilização, o mapeamento aponta para grupos de grande potencial cultural artístico mas,  os nativos foram expulso das terras que por direito deveriam ocupar, O CEU

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial