domingo, 13 de dezembro de 2015

José Romero Coordenador Território Leste 1

RELATO DE EXPERIÊNCIA LESTE 1
Território é Identidade expandida que surge da resistência da comunidade
Comunidade de resistência – como realizar frente às incertezas do Estado que nos abriga?

Coordenador Regional: José Romero
Coordenadores de equipe: Robson Alfiere, Roberto Moreto e Mayki Fabiani

AÇÕES DESENVOLVIDAS
Reuniões com o Gabinete de Programação da Secretaria Municipal de Cultura
Biblioteca Ricardo Ramos dia 05 de agosto de 20156
Biblioteca dia 07 de novembro de 2015
Biblioteca Paulo Sergio Milliet dia 04 dezembro de 2015

Intervenção na festa do bairro da Mooca - Biblioteca Affonso Tunay
Intervenção dos artistas vocacionados na festa de comemoração do aniversário do bairro da Mooca com apresentação de música no espaço aberto e no auditório da biblioteca

Encontro Geral Leste 1 Galeria Olido
Dia 27 de julho para discutir a participação da região leste1 no movimento de assembleia do programa vocacional. Originalmente marcada para acontecer na Biblioteca Cassiano Ricardo foi deslocada para a galeria Olido
Nessa reunião da Leste 1 decidimos participar do movimento para pedir as conquistas históricas do programa fazendo cartazes com as reivindicações dos artistas vocacionais  para ser levado para os equipamentos da região como forma de potencializar o discurso político com os artistas vocacionados.

Encontro Geral Leste 1 Casa de Cultura de São Mateus
Ação desenvolvida pela equipe Leste 1 com a intenção de potencializar o equipamento que corria o risco de perder a atividade do vocacional pela dificuldade de contratação de um artista orientar após o mês de agosto.  A ação contou com o apoio da gestora do equipamento  - Priscila - que cedeu o local  e participou efetivamente do encontro. 
A pergunta disparadora do encontro foi:  E se o vocacional acabasse hoje?
A ação contou com a presença de 16 artistas do vocacional, entre coordenadores e artistas orientadores e com 87 artistas vocacionados dos diversos equipamentos da  equipe leste 1
O encontro discutiu de forma teórica e prática questões ligadas a produção cultural da cidade de São Paulo. O vídeo que retratava  o consumo desenfreado realizado pelo fomento do teatro da cidade de São Paulo foi o disparador para a realização de intervenções artísticas e a roda de conversa final

Desdobramentos desse encontro nas equipes.
Robson Alfiere: Estamos planejando um encontro com todos os vocacionados da minha equipe na Bibliteca Adelpha Figueiredo, num espaço incrível, para propormos uma intervenção artística que integre as linguagens artísticas e principalmente as potências dos vocacionados da minha equipe, a partir de uma exposição feito pelo Daniel Freitas e seus vocacionados de artes visuais do CEU Aricanduva, possivelmente no dia 21.11 das 9 às 14hs. Ainda há confirmar, e poderei explicar melhor esta decisão pessoalmente.

Roberto Moretto: Nós tbem marcamos um encontrão entre nossos vocacionados para o dia 15/10 (já agendei) e ou dia 21/11. Também em articulação entre todas as linguagens.

Mayki Fabiani: A equipe acha importante  realizar um encontro final reunindo todas as equipes da leste 1

Deixo de relatar as ações que aconteceram desde então até dezembro acreditando que as percepções desses encontros estão contempladas na reflexão final desenvolvida.

Concepções "de fim" acerca dos ocorridos no território leste1 - carinhosamente chamada de TRIPINHA pelas dimensões que ocupa no mapa imaginado pela Secretaria Municipal de Cultura
Como um espaço de construção de cultura e subjetividades a TRIPINHA LESTE 1 não apresentou uma identidade cultural marcante  e forte a ponto de ser detectada pelas  equipes que atuaram nesse território. As melhores marcar territoriais por mim observadas diz respeito aos equipamentos do município instalados nesse perímetro e que por estarem vinculados a secretaria Municipal de cultura estão unificadas. Isso ficou claro nas três reuniões do Gabinete de Informação que participei nesse segundo semestre.
Essa ação oficial também conclui que há vários pontos culturais e eventos culturais nos equipamentos, mas são ações que não chegam a gerar uma identidade territorial local nem regional que desponte para um universo maior de atuação. Embora o Programa Vocacional esteja alocado nesses equipamentos não consegue, salvo exceções, gerar espaços de liberdade e de configurações culturais mais fluidas que ultrapassam os muros dos equipamentos, e ouso pensar que isso ocorra, uma vez que, o programa vocacional não aparece com a força de uma resistência imaginada e baseada na comunidade onde atua,  e sim em 2002, da vontade  de “resistir” de uma classe de trabalhadores  do teatro vinculado institucionalmente. Fato que se mantém até hoje.
Como um coordenador regional da leste 1 concluo, de maneira singela, que há um equivoco em não estender essa prerrogativa de descobrir o território como local de efetivar os conteúdos culturais produzido pela equipe para  os coordenadores de equipes, pois são esse agentes do Programa Vocacional  que tem a maior possibilidade de detectar potências e lugares além dos equipamentos oficiais de atuação para  intensificar as ações  culturais.
Como clareza sobre a minha atuação em 2015 levo como dúvida a real necessidade de um coordenador regional e a certeza que para pensar um espaço tempo como território de força e necessário aliar a tecnologia de comunicação disponível hoje e se juntar mais a movimentos de resistência como passeatas ecológicas, feministas, de tolerância e outros movimentos sociais contemporâneos e não enfatizar nossa ações nos espaços físicos oficiais produtores de cultura. 







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