José Romero Coordenador Território Leste 1
RELATO DE EXPERIÊNCIA
LESTE 1
Território é Identidade
expandida que surge da resistência da comunidade
Comunidade de
resistência – como realizar frente às incertezas do Estado que nos abriga?
Coordenador Regional: José Romero
Coordenadores de equipe: Robson Alfiere, Roberto Moreto e
Mayki Fabiani
AÇÕES DESENVOLVIDAS
Reuniões com o Gabinete
de Programação da Secretaria Municipal de Cultura
Biblioteca Ricardo Ramos dia 05 de agosto de 20156
Biblioteca dia 07 de novembro de 2015
Biblioteca Paulo Sergio Milliet dia 04 dezembro de 2015
Intervenção na festa do
bairro da Mooca - Biblioteca
Affonso Tunay
Intervenção dos artistas vocacionados na festa de comemoração
do aniversário do bairro da Mooca com apresentação de música no espaço aberto e
no auditório da biblioteca
Encontro Geral Leste 1
Galeria Olido
Dia 27 de julho para discutir a participação da região leste1
no movimento de assembleia do programa vocacional. Originalmente marcada para
acontecer na Biblioteca Cassiano Ricardo foi deslocada para a galeria Olido
Nessa reunião da Leste 1 decidimos participar do movimento
para pedir as conquistas históricas do programa fazendo cartazes com as
reivindicações dos artistas vocacionais
para ser levado para os equipamentos da região como forma de
potencializar o discurso político com os artistas vocacionados.
Encontro Geral Leste 1
Casa de Cultura de São Mateus
Ação desenvolvida pela equipe Leste 1 com a intenção de
potencializar o equipamento que corria o risco de perder a atividade do
vocacional pela dificuldade de contratação de um artista orientar após o mês de
agosto. A ação contou com o apoio da
gestora do equipamento - Priscila - que
cedeu o local e participou efetivamente
do encontro.
A pergunta disparadora do encontro foi: E se o vocacional acabasse hoje?
A ação contou com a presença de 16 artistas do vocacional,
entre coordenadores e artistas orientadores e com 87 artistas vocacionados dos
diversos equipamentos da equipe leste 1
O encontro discutiu de forma teórica e prática questões
ligadas a produção cultural da cidade de São Paulo. O vídeo que retratava o consumo desenfreado realizado pelo fomento
do teatro da cidade de São Paulo foi o disparador para a realização de
intervenções artísticas e a roda de conversa final
Desdobramentos desse
encontro nas equipes.
Robson
Alfiere: Estamos planejando um encontro com todos os vocacionados da minha
equipe na Bibliteca Adelpha Figueiredo, num espaço incrível, para propormos uma
intervenção artística que integre as linguagens artísticas e principalmente as
potências dos vocacionados da minha equipe, a partir de uma exposição feito
pelo Daniel Freitas e seus vocacionados de artes visuais do CEU Aricanduva,
possivelmente no dia 21.11 das 9 às 14hs. Ainda há confirmar, e poderei
explicar melhor esta decisão pessoalmente.
Roberto
Moretto: Nós tbem marcamos um encontrão entre nossos vocacionados para o dia
15/10 (já agendei) e ou dia 21/11. Também em articulação entre todas as
linguagens.
Mayki
Fabiani: A equipe acha importante
realizar um encontro final reunindo todas as equipes da leste 1
Deixo de relatar as ações que aconteceram desde então até dezembro acreditando que as percepções desses encontros estão contempladas na reflexão final desenvolvida.
Concepções "de fim" acerca dos ocorridos no
território leste1 - carinhosamente chamada de TRIPINHA pelas dimensões que
ocupa no mapa imaginado pela Secretaria Municipal de Cultura
Como um espaço de construção de
cultura e subjetividades a TRIPINHA LESTE 1 não apresentou uma identidade
cultural marcante e forte a ponto de ser
detectada pelas equipes que atuaram
nesse território. As melhores marcar territoriais por mim observadas diz
respeito aos equipamentos do município instalados nesse perímetro e que por
estarem vinculados a secretaria Municipal de cultura estão unificadas. Isso
ficou claro nas três reuniões do Gabinete de Informação que participei nesse
segundo semestre.
Essa ação oficial também conclui
que há vários pontos culturais e eventos culturais nos equipamentos, mas são
ações que não chegam a gerar uma identidade territorial local nem regional que
desponte para um universo maior de atuação. Embora o Programa Vocacional esteja
alocado nesses equipamentos não consegue, salvo exceções, gerar espaços de
liberdade e de configurações culturais mais fluidas que ultrapassam os muros
dos equipamentos, e ouso pensar que isso ocorra, uma vez que, o programa
vocacional não aparece com a força de uma resistência imaginada e baseada na
comunidade onde atua, e sim em 2002, da
vontade de “resistir” de uma classe de
trabalhadores do teatro vinculado
institucionalmente. Fato que se mantém até hoje.
Como um coordenador regional da
leste 1 concluo, de maneira singela, que há um equivoco em não estender essa
prerrogativa de descobrir o território como local de efetivar os conteúdos
culturais produzido pela equipe para os
coordenadores de equipes, pois são esse agentes do Programa Vocacional que tem a maior possibilidade de detectar
potências e lugares além dos equipamentos oficiais de atuação para intensificar as ações culturais.
Como clareza sobre a minha
atuação em 2015 levo como dúvida a real necessidade de um coordenador regional
e a certeza que para pensar um espaço tempo como território de força e
necessário aliar a tecnologia de comunicação disponível hoje e se juntar mais a
movimentos de resistência como passeatas ecológicas, feministas, de tolerância
e outros movimentos sociais contemporâneos e não enfatizar nossa ações nos
espaços físicos oficiais produtores de cultura.
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